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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aquele amontoado de números parecia não ter nenhum significado plausível...


a probabilidade de sucesso era mínima, entretanto...
Estava tão apavorada com a situação que nem conseguia raciocinar direito. Era tudo ou nada, questão de honra. Senti que não tinha mais tanto tempo, depois de ter gasto quase 80minutos na avaliação, conclui que me tornara escrava dos segundos, e ainda implorava por mais alguns minutos. Todas minhas reservas de energia e pensamento estavam depositadas naquele pedaço de papel reciclado. Tudo dependia de mim, e sabia perfeitamente desse fato assim que pensava em desistir.

A cada tentativa desafiava meus limites e forças; rabiscava, refazia as contas, lia novamente o enunciado das questões então arriscava um palpite, e aquele amontoado de números parecia não ter nenhum significado plausível. Suava frio, mal conseguia sentar corretamente na cadeira, meu corpo inclinava-se completamente ao encontro da prova, doía.

Era preciso reorganizar as ideias, ficava ereta e pensava... Uma solução foi dada, era minha única chance, parecia perfeitamente coerente, nisso meu coração disparou e naquela explosão de adrenalina me levantei e entreguei a prova de estatística.

O resultado não poderia ter sido diferente, com 27,5 em 30,0 eu consegui atingir a nota mínima (60%) para continuar minha árdua caminhada, foi a noticia mais agradável que poderia ter recebido, estava tão feliz, apenas meu travesseiro e cama foram requisitados naquela noite.

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