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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Então comecei sem dizer nada e assim concluo sem dizer nada!



Não consigo escrever sobre assunto algum, até por que falta assunto. Penso no dia anterior, reviro minha memória, na intenção de encontrar algo que suscite em discussão, mas é um esforço desnecessário e cansativo. Ouço música, na esperança que uma delas desperte um sentimento esquecido, mas também não adianta muito.

Até continuar esse texto é difícil. Penso em concluir sem dizer nada... desisto, pois fazendo assim não concluiria o texto e sim daria ponto final à minha incapacidade momentânea em dissertar sobre algo. Fico motivada a continuar, mas continuar o que? Cada vez que escrevo me distancio mais do assunto inicial que também não é definido, então percebo que estou mais perdida que antes, não imagino um desfecho adequado a essa produção nada interessante.

E quando olho no relógio, vejo que perdi tempo fazendo nada, aliás, não imaginava que fazer nada gastasse tempo! Ainda insisto em continuar, mesmo que essa ladainha toda me leve a lugar algum. Paro um pouco, releio o texto e fico impressionada de certa forma, com a quantidade de asneira escrita, não me conformo com a situação de não ter um assunto pré- definido para dar início ao meu texto. Então percebo que a atitude conveniente nesse caso é simplesmente não buscar um assunto, e sim deixar que as coisas fluam naturalmente, sem pressão alguma. Agindo dessa forma, escrevi três parágrafos, mesmo sem dizer muita coisa pertinente, mas que preencheu um espaço que anteriormente encontrava-se vazio em minha mente, que seria a falta de idéia. Então comecei sem dizer nada e assim concluo sem dizer nada!

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